O governo federal deverá lançar na terça-feira da semana que vem um programa voltado à prevenção de desastres naturais, como enchentes e deslizamentos. O lançamento foi confirmado hoje pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que esteve no Palácio do Planalto para acertar a participação do Estado no plano.
“[Quero] saudar a presidente Dilma pela iniciativa de um plano, de um programa de prevenção para todo o Brasil, isso inclui desde Defesa Civil, Ciência e Tecnologia, obras de encostas, dragagem de rios, isso é muito bem vindo. Dentro de um contexto de um país que precisa prosseguir, não só na expansão da infraestrutura, mas como também na proteção ambiental e na prevenção para que tragédias como aquelas que ocorreram não voltem a ocorrer”, afirmou Cabral após a reunião.
Participaram os ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Fernando Bezerra (Integração Nacional), Miriam Belchior (Planejamento), Aguinaldo Ribeiro (Cidades) e Jorge Hage (Controladoria Geral da União).
Para o governador, as ações a serem anunciadas pelo governo federal produzirão um grande legado às cidades beneficiadas “em termos ambientais e habitacionais”. Segundo Sérgio Cabral, os ministros estão ouvindo sugestões de outros Estados, além do Rio. A rodada de conversas com governadores deve se encerrar amanhã.
“Saio muito satisfeito e muito entusiasmado pelo plano de prevenção de cheias para encostas, para rios, que a presidente Dilma está na iminência de anunciar. Saio muito feliz, vejo que o governo federal está tomando a dianteira, a iniciativa de anunciar um grande plano”, destacou Cabral.
De acordo com o governador, o Rio de Janeiro apresentou hoje ações já executadas para prevenir desastres no Estado. “Fizemos uma apresentação do que já foi feito, do que já está licitado, desde pontes, encostas, o Minha Casa Minha Vida, serão quase 7 mil habitações da região serrana, as dificuldades com desapropriações para construção, a dificuldade de se encontrar áreas aptas para construir e após um enorme desafio no Juidiciário pra desapropriação e pra autorização dessas áreas”, explicou.