Pimentel diz que todos terão de dar sua contribuição pela CPMF

O relator do Orçamento, deputado José Pimentel (PT-CE), está reunido com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo durante a manhã, para discutir os ajustes no orçamento diante do fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que representa uma frustração de receita de R$ 40 bilhões para este ano. Em relação à possibilidade de o reajuste dos militares ser ameaçado por conta da não prorrogação da CPMF, Pimentel lembrou que, de 2003 até este ano, a folha de pessoal do setor público subiu de R$ 75 bilhões para R$ 130 bilhões, variação acima da inflação do período e destacou: "com a retirada de R$ 40 bilhões, todos terão que dar sua contribuição".

Ele ressaltou que o problema orçamentário gerado pelo fim da CPMF foi criado pelos parlamentares que votaram contra a prorrogação do tributo e observou que agora cabe aos parlamentares resolverem esse problema. Ele evitou dizer quais tipos de emendas parlamentares serão preservadas dos cortes. E restringiu-se a afirmar que está recebendo as sugestões dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, e só terá um definição em 12 de fevereiro.

Em relação ao PAC, Pimentel lembrou que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) estabelece a destinação de R$ 13,8 bilhões para projetos piloto de investimentos (PPI). Vale lembrar, entretanto, que o PAC é maior do que o total reservado para o PPI.

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