PF reduz atendimento para emissão de passaporte

O setor de emissão de passaportes da Polícia Federal (PF) em São Paulo está funcionando com capacidade reduzida de atendimento, o que tem provocado dificuldades no agendamento de horário pela internet nos últimos dias. O problema é reflexo do processo de substituição da empresa terceirizada responsável pelos serviço nos oito postos de atendimento na capital e na Grande São Paulo. A expectativa da PF é que a situação se normalize na segunda quinzena de março.

Com sua capacidade plena de atendimento, a PF conseguia atender, em média, 1.500 pessoas por dia nos oito postos de emissão de passaportes. Após a redução dos agendamentos, iniciada neste mês, esse número caiu para cerca de mil.

Quem tem viagem marcada para as próximas duas ou três semanas e ainda precisa dar entrada no pedido de passaporte deve procurar a sede da Superintendência da PF em São Paulo, no bairro da Lapa, na zona oeste da capital, levando a documentação exigida (documento de identidade, título de eleitor com o comprovante da última eleição, carteira de reservista e a guia de pagamento da taxa de R$ 156,07), além de um comprovante de compra da passagem.

A transição entre a empresa Datasist, antiga prestadora do serviço, e a Cosejes, vencedora da última licitação, estava programada para ocorrer num período de queda habitual na procura por passaporte. “Nossa intenção era que essa mudança nem fosse percebida pela população, mas calhou de haver um aumento da procura exatamente nesse momento”, explicou o delegado federal Diógenes Peres de Souza, chefe do Núcleo de Passaportes da Superintendência da PF em São Paulo.

Recorde

A PF em São Paulo registrou, neste ano, movimento recorde na procura por passaporte. Em janeiro de 2009, a Superintendência da PF atendeu 7 mil pessoas. No mês passado, a unidade recebeu 7.365 pedidos de documento. Uma projeção feita pelos federais indicou que, se não houvesse a necessidade de redução no agendamento, o número chegaria a 10 mil.