PF prende 40 suspeitos de quadrilha que agia no Sul

Quarenta pessoas consideradas de alta periculosidade já foram presas hoje, acusadas de integrar uma quadrilha dedicada a diversos crimes, como roubo, sequestro e homicídios, em três Estados do País. Já foram apreendidos armas, entre fuzis e pistolas, grande quantidade de munição, coletes balísticos e rádio transmissores usados pelos bandidos.

Os cerca de 300 policiais federais que deflagraram a Operação Mercúrio estão cumprindo 39 mandados de prisão (18 de prisão preventiva e 21 de prisão temporária) e 50 mandados para busca e apreensão nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Segundo a PF, investigações identificaram 53 criminosos, organizados em uma quadrilha que cometeu 15 roubos de terminais de autoatendimento dos bancos Caixa, Santander, Sicredi e Itaú, nos Estados do Paraná e Santa Catarina, além de envolvimento direto no sequestro de funcionários e roubo de R$ 1 milhão de do banco Continental, no Paraguai (Salto del Guairá), em maio deste ano. A maioria dos terminais roubados situava-se em terminais de ônibus de Curitiba, com prejuízo da Caixa Econômica Federal na ordem de R$ 2 milhões.

Além das ações violentas contra bancos, a quadrilha ainda roubava veículos em Curitiba e região metropolitana, além de Joinville, os quais eram clonados e utilizados para transporte dos criminosos, bem como assaltavam residências em Curitiba. Atualmente, os criminosos assaltavam ônibus de turismo que passavam por Curitiba em direção a Foz do Iguaçu ou a São Paulo. Após um destes roubos, houve troca de tiros com uma equipe da Polícia Rodoviária Federal, com apreensão de um fuzil e de uma pistola.

No período das investigações, ocorreram outros quatro confrontos com forças policiais, sendo um deles no Paraguai, em junho deste ano, quando a quadrilha se preparava para uma investida contra um banco. Na ocasião, por meio de ação conjunta com a PF, as autoridades daquele País prenderam parte do bando e apreenderam fuzis e explosivos. Na ação, dois criminosos foram mortos.

Por conta da alta periculosidade de alguns alvos da Operação, seus mandados de prisão estão sendo cumpridos por grupos táticos como o COT (Comando de Operações Táticas), TIGRE e COE, além dos GPI’s (Grupos de Pronta Intervenção).

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