A Operação Barão da Polícia Federal já prendeu 24 dos 25 acusados de desviar cerca de R$ 20 milhões de contas de correntistas de bancos. A operação tem por objetivo desmantelar uma quadrilha que usava dispositivos eletrônicos, popularmente conhecidos como "chupa cabras", para desviar o dinheiro dos correntistas em caixas eletrônicos.

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Cerca de 250 policiais vão cumprir 25 mandados de prisão e 20 de busca e apreensão em Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Distrito Federal, São Paulo, Pará, Espírito Santo, Minas Gerais e Rondônia. Em São Paulo, a única prisão foi de Flávia Andrade dos Santos, feita em Cotia.

A quadrilha convencia funcionários de empresas terceirizadas encarregados da manutenção de terminais de auto-atendimento de vários bancos a participar dos crimes. Por ter acesso facilitado aos caixas eletrônicos, instalavam os dispositivos que permitiam a coleta de dados de contas e cartões eletrônicos.

A quadrilha estava organizada em cinco níveis. Desde três idealizadores do golpe, os responsáveis pelos saques, passando por engenheiros que cuidavam da confecção dos dispositivos e até os técnicos cooptados.

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