A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira, 18, a segunda fase da Operação Reboot, que apura irregularidades em licitação da Secretaria de Saúde de Marília (SP) para aquisição de 450 tablets com verbas oriundas do Ministério da Saúde.

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De acordo com a PF, a concorrência pública aconteceu em 2016 e há indícios de que os valores dos dispositivos foram superfaturados. Agentes cumprem três mandados de busca e apreensão expedidos pela 3ª Vara Federal de Marília, dois deles na cidade do interior paulista e um no município de Cotia, na Grande São Paulo.

A inclusão de cláusulas no edital que restringiram a participação de licitantes pode ter gerado um prejuízo de quase R$ 500 mil aos cofres públicos, informou a Polícia Federal.

Os materiais apreendidos na primeira fase da operação indicaram outros possíveis envolvidos. Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, fraude à licitação, corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro, apontou a PF.

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Defesa

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Saúde da cidade via assessoria de imprensa, mas não havia obtido resposta até a publicação desta matéria. O espaço está aberto para manifestações de defesa.

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