Voo 447

PF inicia coleta de dados de passageiros, diz advogado

Depois de uma reunião realizada hoje com parentes das vítimas do voo 447 da Air France, a Polícia Federal (PF) vai iniciar a coleta de informações sobre as vítimas e, em alguns casos, material genético para uma possível confrontação caso sejam encontrados corpos durante as buscas realizadas no Oceano Atlântico. Segundo o advogado Marco Túlio Moreno Marques, filho do casal José Gregório e Maria Tereza, que estavam no voo, a PF quer saber se as pessoas tinham próteses, tatuagens, marcapassos e a roupa que usavam no dia da viagem.

Marques disse ainda que por pouco não houve pela manhã uma briga na sala do hotel na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, onde estão reunidos parentes das vítimas. O advogado afirmou que muitos estão exaltados com o irmão de uma passageira que, segundo ele, se diz representante das famílias.

Trazida pelo suposto representante, a presidente da Associação Brasileira de Parentes de Vítimas de Acidentes Aéreos, Sandra Assali, não teve, segundo o advogado, acesso à sala reservada e o encontro com parentes não foi autorizado. Marques afirmou que não há comissão formada e criticou a divulgação de fotos da sala onde os parentes se reúnem e de telefones dos familiares.

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