Os petroleiros devem fazer greve em julho, a não ser que a Petrobras apresente uma contraproposta, informou a Federação Única dos Petroleiros (FUP). Segundo a FUP, nove sindicatos já aprovaram em assembléia a realização de greve no mês que vem; e três sindicatos ainda realizam assembléias até esta quinta-feira (28), em que discutem o tema. Mesmo assim, o resultado das reuniões já realizadas não pode ser revertido, de acordo com a federação.
Os sindicatos que já aprovaram a realização de greve são os de Rio Grande do Norte, Amazonas, Pernambuco/Paraíba, Rio Grande do Sul, Bahia, Duque de Caxias, Norte Fluminense, Sindicato Unificado do Estado de São Paulo e Ceará. Os que ainda estão realizando assembléias, que terminarão hoje, são os de Minas Gerais, Paraná e Espírito Santo.
A FUP informou que, nessas assembléias, de cada 10 trabalhadores participantes, oito votaram pela greve. Com a aprovação dos trabalhadores, a partir da semana que vem, a federação definirá qual será a data exata de início da greve. A FUP estima que, no País, existem cerca de 48 mil trabalhadores na ativa.
Os trabalhadores reivindicam um novo plano de cargos, que altere critérios do plano atual. Na avaliação da FUP, o novo Plano de Classificação e Avaliação de Cargos (PCAC) deve ser mais abrangente, e oferecer maiores oportunidades de ascensão profissional.


