Petrobras tem reservas comprovadas para 19,6 anos

A Petrobras encontrou 875 milhões de barris de petróleo e gás no Brasil durante o ano de 2007. A cifra refere-se apenas a campos cuja viabilidade comercial está comprovada e exclui projetos ainda em avaliação como, por exemplo, as reservas gigantes de Tupi. Com as novas descobertas, as reservas brasileiras da estatal subiram 1,2% em 2007, atingindo os 13,920 bilhões de barris de petróleo e gás, segundo o critério da Sociedade dos Engenheiros de Petróleo (SPE, na sigla em inglês), também utilizado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Com este volume, diz a companhia, o Brasil teria hoje reservas para 19,6 anos, mantido o ritmo de produção atual. A conta não considera descobertas feitas por empresas privadas no ano passado. A Petrobras informou que fez 53 notificações de novas descobertas à ANP em 2007, incluindo Tupi. No entanto, apenas seis novos campos foram declarados comerciais junto à agência e passaram à fase de projetos de produção.

Pelas contas da estatal, a produção nacional de petróleo totalizou 708 milhões de barris em 2007. Com a descoberta de novos 875 milhões de barris, o aumento líquido das reservas nacionais foi de 167 milhões de barris de petróleo e gás. O volume é 68% menor do que o verificado em 2006, quando o crescimento líquido das reservas da empresa no País foi de 521 milhões de barris. Naquele ano, a companhia encontrou 1,226 bilhão de barris de óleo equivalente (somado ao gás) no Brasil.

Camada de sal

Em 2007, segundo especialistas, a companhia centrou esforços na exploração de rochas abaixo da camada de sal no mar, com grande potencial de descobertas, mas que necessitam de um prazo mais longo de avaliação. Em acordo com a ANP, a companhia conseguiu prazo até 2011 para avaliar as reservas da região de Tupi, por exemplo, que podem superar os 40 bilhões de barris, de acordo com estimativas de bancos de investimento.

Gás

As descobertas de gás também foram pequenas no ano passado. As reservas provadas da companhia no Brasil subiram apenas 1,7%, ou 6 bilhões de metros cúbicos, para 336,715 bilhões de metros cúbicos, pelo critério SPE.

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