Paraná é área de risco de febre amarela silvestre

Brasília

– A Fundação Nacional de Saúde divulgou ontem que o Paraná foi incluindo em uma lista de áreas de risco de febre amarela, juntamente com o sudoeste do Piauí, oeste da Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina e noroeste do Rio Grande do Sul. A febre amarela é endêmica numa extensa faixa do território brasileiro que abrange Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Maranhão. Por isso, turistas com destino ao interior de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, neste verão, deverão tomar vacina contra febre amarela silvestre, alerta a Funasa. No caso de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, foram identificados macacos doentes.

O macaco é o hospedeiro do vírus que provoca a febre amarela. A transmissão para o homem é feita por mosquitos que picaram o macaco contaminado. A Funasa recomenda a vacina principalmente para quem estiver se programando para pescar em rios e lagos, praticar esportes da natureza ou ecoturismo, durante as férias ou nas festas de fim de ano. A vacina está disponível nos postos de saúde em qualquer época do ano, é gratuita, e deve ser aplicada dez dias antes da viagem. A imunização vale por dez anos. Desde 1998, a Funasa imunizou mais de 61 milhões de pessoas contra a febre amarela silvestre. A febre amarela urbana está erradicada no Brasil desde 1942, mas ainda persiste o tipo silvestre.

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