Nos anos em que esteve à frente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rodrigo de Rato declarou que sempre teve relação "muito boa" com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e acrescentou que o "Brasil não apenas é membro muito importante do Fundo, como também um (membro) muito ativo no front da reforma (da instituição), defendendo-a".
Os comentários de Rato foram dados em resposta à uma questão sobre as críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação aos organismos multilaterais, durante viagem à África nesta semana.
Ao ser questionado na entrevista coletiva à imprensa concedida na sede do Fundo, em Washington, sobre as críticas de Lula, o diretor-gerente resumiu: "Não comento sobre declarações de outras pessoas". Rato preferiu lembrar que teve um encontro com Lula em agosto deste ano, quando conversaram sobre a reforma do Fundo.
Ele ainda agradeceu ao País pela abordagem ligada à questão e pelas visões e colaborações do Brasil no tema de vigilância do Fundo relacionado a moedas. De acordo com Rato, dar mais voz para emergentes ajuda a lidar com a questão de reforma do FMI e também deixa a instituição mais legítima.