Para governo, saúde terá maior perda com fim da CPMF

A área de saúde é a que mais perde com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Não terá os R$ 24 bilhões adicionais até 2011, anunciou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O governo tinha negociado com a Câmara uma elevação de R$ 4,5 bilhões nos gastos deste ano com a área de saúde e de R$ 24 bilhões até 2011.

?Nós dissemos que a saúde ficaria, adicionalmente, com um porcentual da arrecadação da CPMF. Como não tem mais CPMF, qualquer porcentual de zero é zero?, explicou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Assim, as despesas com ações e serviços públicos de saúde este ano serão as mesmas do ano passado, corrigidas pela variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB).

Mantega comentou ainda que, se o Congresso decidir destinar mais recursos para a saúde, ?terá que aprovar novas medidas? – referindo-se a uma nova elevação de impostos. Além da saúde, os servidores federais também perderão, pois todos os aumentos de salários acertados ou que estão em negociação serão cancelados ou reavaliados, afirmou o ministro do Planejamento.

Voltar ao topo