Pai e mãe morreram com arsênico

São Paulo – As vísceras do médico homeopata Hudson da Silva Carvalho, de 46 anos, da mulher dele, Thelma Carvalho Migueis, de 43, e também da filha, Laila Migueis Carvalho, de 17, mortos em janeiro passado na casa da família, em Campinas, no interior de São Paulo, continham arsênico. É o que atesta o laudo necroscópico feito por peritos do Instituto Médico Legal de São Paulo (IML), que já foi enviado para o IML de Campinas e foi entregue ontem ao delegado Cláudio Alvarenga Freire, responsável pelas investigações. O exame toxicológico aponta que os três ingeriram grande quantidade do veneno. Na tarde de 28 de janeiro, a família – os três que morreram e mais a filha caçula M.M.C., de 15 anos, que sobreviveu – almoçou no restaurante de um shopping de Campinas. Por volta das 21h, os quatro começaram a passar mal, mas só às 2h, já do dia 30, foram levados para um hospital. A menina que sobreviveu disse à polícia que o pai não permitiu, antes desse horário, que a família telefonasse pedindo socorro. 

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