Número de mortes maternas no Brasil cai 21%, entre 2010 e 2011

O número de mortes maternas no País caiu 21%, entre 2010 e 2011. Entre janeiro e setembro do ano passado, foram notificados 1.038 óbitos relacionados à gravidez ou complicações do parto. Em 2010, eram 1.317 registros. Apesar da redução, o Brasil ainda está longe da marca pretendida para as Metas do Milênio da Organização das Nações Unidas (ONU): no máximo, 35 mortes a cada 100 mil nascidos vivos. Em 2010, foram 68 mortes a cada 100 mil nascidos vivos. Os números de 2011 ainda não estão concluídos.

“Não desistimos de alcançar a meta”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele espera que a melhora nos indicadores ganhe ritmo com a expansão do Rede Cegonha, programa criado ano passado, que prevê a expansão de maternidades e a ampliação do exame pré-natal para gestantes do País e a ampliação de casas gestantes bebê, locais destinados a receber mulheres que estão prestes a entrar em trabalho de parto mas ainda não têm indicação de internação.

Entre 1990 e 2000, o número de mortes maternas caiu de 141 para 68 a cada 100 mil nascidos vivos. Os óbitos relacionados a abortos foram os que mais caíram no período: 81,9%. As mortes relacionadas à hipertensão caíram 66,1% e de hemorragia, 69,2%. Médicos afirmam que 90% dos óbitos relacionados à gestação e ao parto são evitáveis.

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