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Nível de água no Sistema Cantareira recua na primeira semana do ano

As represas do sistema Cantareira perderam volume na primeira semana de 2017, mas seguem bem mais cheias do que eram na crise hídrica de um ano atrás, quando o governo de São Paulo foi forçado a bombear água de reserva, o chamado volume morto, para evitar racionamento.

O balanço da Sabesp, companhia de saneamento do Estado, mostra que o nível de água no sistema chegou hoje a 58,1%, ou 45,8% se descontado o volume morto, que só pode ser utilizado com bombeamento. No fim do ano passado, o estoque de água estava um pouco acima disso: 58,3%, ou 46,1% da capacidade, se desconsiderado o volume de reserva.

A incidência de chuvas nos mananciais nos oito primeiros dias do ano correspondeu a 12% da média histórica de janeiro. Um ano atrás, a situação do maior do reservatório da Grande São Paulo era dramática, com apenas 2,7% da capacidade sem o volume morto, o que fez a Sabesp oferecer descontos a consumidores que reduzissem o uso de água.

Com o reservatório mais cheio, os equipamentos utilizados na captação do volume morto foram emprestados na semana passada para o bombeamento de água do rio São Francisco até cidades que enfrentam seca no interior de Pernambuco e da Paraíba.

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