“Não entramos em corrida armamentista”, diz Jobim

Em audiência pública na Câmara, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, tentou minimizar a decisão da Venezuela de aumentar o seu estoque de armamentos. "Não entramos em corrida armamentista." Ele disse que o Brasil não pode pautar a sua conduta na questão de reequipamento, levando em conta a decisão da Venezuela. Para ele, o caso deve ser discutido internamente naquele país.

O ministro defendeu o aumento do número de militares dos batalhões de engenharia do exército brasileiro no Haiti. "Minha decisão é de aumento de efetivo", afirmou o Jobim, salientando que não há como as forças militares deixarem o Haiti. Isto porque, segundo ele, se isso acontecer, as gangues retomam o país. "Se querem conhecer miséria, vão ao Haiti. Não pensem em comparar as favelas brasileiras com as do Haiti", declarou.

Sobre emprego de tropas federais no Rio de Janeiro, o ministro disse que a discussão passa pela necessidade de um estudo e definição política do governo, com adequação da legislação sobre isso. Jobim ainda informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que ele e os comandantes militares visitem os países da América do Sul, começando pelo Suriname, para estabelecer uma estratégia de diplomacia.

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