Mudança nas teles vai além de Oi/BrT

A mudança no setor de telecomunicações está acertada e não ficará restrita às alterações no Plano Geral de Outorgas (PGO). Essa medida permitirá a atuação de operadoras de telefonia fixa na mesma região, facilitando o processo de compra da Brasil Telecom pela Oi (ex-Telemar).

Paralelamente, o governo prepara também alterações na lei que impede operadoras de telefonia de atuarem no mercado de TV por assinatura. Essa é a forma de contemplar todas as operadoras, facilitar a criação da supertele nacional e evitar contestações no setor, informa uma fonte do governo que acompanha as negociações.

A permissão para operar no mercado de TV a cabo é um pleito antigo das empresas de telefonia. A principal resistência vinha das operadoras de TV. Recentemente, porém, acordos entre companhias dos dois setores, respeitando as regras, mas criando algumas opções de atuação conjunta, foram desenhados, antecipando as mudanças. O principal foi entre a Net (Globopar) e a América Móvil, do mexicano Carlos Slim, dona da Embratel.

Slim e os espanhóis da Telefónica são os principais competidores da telefonia no Brasil. A idéia do governo é formar um terceira grande telefônica, de controle nacional. De acordo com fontes, o plano de investimentos da nova empresa já foi delineado pelos grupos Andrade Gutierrez (Sérgio Andrade) e La Fonte (Carlos Jereissati)e apresentado ao BNDES.

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