MPF investiga contas do Banestado

Rio – O Ministério Público Federal (MPF) investiga autoridades do Espírito Santo que estão entre os 120 correntistas de contas abertas em nome do Banestado (ex-banco estatal do Paraná, privatizado em 2000) nos Estados Unidos e, que, apenas nos últimos dois anos, movimentaram US$ 14 bilhões. O dinheiro teria sido enviado por doleiros e seria gerado do desvio de verbas de obras capixabas. Segundo o MPF, entre os correntistas, pode estar o ex-deputado José Carlos Gratz (PFL), que teve o mandato cassado no fim de 2002 pelas supostas ligações com o crime organizado. Os titulares de contas correntes capixabas são investigados pelo procurador da República Ronaldo Albo.

Segundo Albo, durante as administrações do ex-governador José Inácio Ferreira (PTN) e de vários prefeitos do interior do Estado, houve fraudes em licitações. As verbas desviadas iriam direto para contas nos EUA. Outro possível autor dos desvios é Gratz. Nos seis anos em que presidiu a Assembléia, ele teria usado dinheiro da Casa para obras no interior.

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