O Ministério Público Estadual (MPE) ingressou com ação civil de responsabilidade pela prática de improbidade contra a Prefeitura de São Paulo, por suspeita de direcionamento em favor da empresa Dream Factory para a realização do carnaval de rua neste ano.

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Na ação, o promotor de Justiça Nelson Sampaio pede a condenação, perda do cargo e suspensão dos direitos políticos do vice-prefeito Bruno Covas; do secretário de Governo, Júlio Semeghini; do secretário de Cultura, André Sturm; e das agentes públicas Gabrielle Araújo, Gabriela Pereira e Karen Oliveira.

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Desde junho o MPE investiga se a Prefeitura interferiu em uma concorrência para escolha do patrocinador oficial do carnaval de rua em favor da empresa Dream Factory.

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Segundo reportagem da Rádio CBN, de junho, integrantes do primeiro escalão da Prefeitura participaram de reunião com diretores da Dream Factory. Nesse encontro, teriam orientado a empresa a modificar itens da planilha de serviços proposta para vencer a concorrência.

Em nota, a Prefeitura negou irregularidades e disse que o procedimento respeitou as leis. Destacou ainda que todos os atos praticados foram publicados no Diário Oficial da Cidade.

A Dream Factory disse que não vai se pronunciar por ainda não ter sido citada e que “está à disposição das autoridades”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.