Morte de policial federal deve ser apurada com rapidez

O governo federal quer rapidez nas investigações que estão sendo feitas sobre a morte do agente da Polícia Federal, Wilton Tapajós Macedo, assassinado a tiros na última terça-feira (17), quando visitava o túmulo dos pais no Distrito Federal.

A informação foi dada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ao adiantar que a Polícia Federal (PF) vem agindo com bastante “presteza e rigor” na apuração do caso e que não está descartando nenhuma hipótese sobre a motivação do crime.

Macedo participou da Operação Monte Carlo, que levou à prisão do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e que acabou por desencadear uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) no Congresso Nacional.

O ministro da Justiça, porém, disse considerar “prematuro e leviano” qualquer hipótese sobre as causas que levaram ao crime, inclusive a sua possível relação com a Operação Monte Carlo, embora tenha admitido que esta é uma das linhas que norteiam as investigações.

“O que eu posso dizer, até o momento, é que qualquer afirmação em relação a essas duas situações [causa e autores] seria leviana. Há muitas conjecturas, algumas delas vêm sendo reproduzidas pela imprensa, mas nós temos que ter a responsabilidade de apenas fazermos afirmações quando tivermos indícios suficientes que nos levem a uma convicção”.

Cardozo, que participou na sede do Itamaraty, no Rio de Janeiro, da palestra de encerramento do Simpósio de Segurança em Grandes Eventos Esportivos – A Experiência Alemã, disse que a Polícia Federal vem agindo com bastante presteza e rigor na apuração.

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