Morte de Dorothy Stang completa um mês

Belém – Um mês depois do assassinato da missionária americana Dorothy Mae Stang, o mandante do crime, o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, continua foragido. O serviço de inteligência do governo paraense tem recebido diariamente informações sobre locais onde Bida supostamente estaria escondido. No entanto, após averiguação, nenhuma das denúncias foi confirmada pela Polícia Civil. Os assassinos confessos de Dorothy, Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista, o Eduardo, estão presos. Stang foi assassinada com seis tiros por Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista, em 12 de fevereiro, por volta de 7h30, quando caminhava por uma estrada para se encontrar com colonos, em Anapu. No dia 19 de fevereiro, a polícia chegou ao paradeiro de Amair Feijoli da Cunha, o Tato, apontado como o responsável pela contratação dos executores da vítima. No dia seguinte, a polícia prendeu o executor do crime. Rayfran das Neves Sales foi capturado e confessou a autoria do assassinato. Ao ser interrogado, ele confessou o nome do mandante e o do intermediário, que encomendou a morte de Dorothy Stang. No dia 21 de fevereiro, soldados do Exército prenderam Clodoaldo Batista, o Eduardo. Ele confessou que estava ao lado de Rayfran no momento do crime. Ambos afirmaram ter recebido uma proposta de dinheiro de Tato para matar a freira a mando de Vitalmiro Bastos de Moura.

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