Responsável por algumas das mais importantes obras de São Paulo, como o Museu da Língua Portuguesa e a reforma da Pinacoteca do Estado, o arquiteto Paulo Mendes da Rocha morreu na manhã deste domingo (23) aos 92 anos na capital paulista. A morte foi confirmado pelo filho, Pedro Mendes da Rocha, que não informou a causa do falecimento.

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Em atividade desde 1955, o capixaba radicado em São Paulo ajudou a construir uma geração inquieta de arquitetos e urbanistas que hoje questionam e propõem soluções para os problemas das cidades. Paulo Mendes da Rocha é um dos últimos da heroica geração de modernistas brasileiros da Escola Paulista, corrente também pensada por João Batista Vilanova Artigas e Ruy Ohtake, por exemplo.

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Único brasileiro vivo a ter um Pritzker na estante, o prêmio de arquitetura mais importante do mundo, também concedido a Oscar Niemeyer, Mendes da Rocha viveu em uma permanente busca de harmonia entre a arquitetura e a natureza, sem nunca se permitir esquecer do compromisso social de suas construções.

Ele deixa a mulher, Helene, e os filhos Renata, Guilherme, Paulo, Pedro, Joana e Naná.

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