Monstros de Bragança não quiseram depor

Campinas (AE) – Acusados de queimar quatro pessoas vivas após assalto em dezembro do ano passado, o serralheiro Joabe Severino Ribeiro e o eletricista Luis Fernando Pereira não quiseram dar declarações à Justiça sobre o crime que chocou Bragança Paulista, a 80 quilômetros. O interrogatório na tarde de ontem foi antecipado a pedido da Polícia Militar por motivos de segurança, durou cinco minutos, e às 15h50 os acusados saíram do fórum escoltados pela PM. Eles estão presos no presídio de Tremembé, na capital paulista.

Ribeiro e Pereira saíram sob gritos de ?assassinos? de cerca de 50 moradores de Bragança e familiares das vítimas. ?Só acredito na justiça de Deus, a justiça do homem é falha e protege monstros como esses?, disse Magali Faria da Silva, irmã da gerente Eliana Faria da Silva, uma das quatro vítimas.

Os advogados Luiz Alberto Contessa Campos e Aberico Ferreira Campos, constituídos para defender Pereira e Ribeiro, respectivamente, têm até sexta-feira para apresentar defesa prévia e os nomes das testemunhas. A promotoria já arrolou oito testemunhas de acusação.

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