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Ministro do Turismo levará ao Congresso discussão sobre cassinos

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, indicou na manhã desta quarta-feira, 20, que o governo deve provocar uma discussão no Congresso sobre a possibilidade de permitir que cassinos possam operar integrados a resorts, afirmando que o Brasil “não será diferente” dos países que já adotam esse modelo.

O ministro, no entanto, deixou claro que essa não é uma pauta que será discutida no curto prazo, alegando que há outros temas do turismo que são mais prioritários, como, por exemplo, a abertura do capital estrangeiro para empresas aéreas.

“Acredito que uma questão mais ampla (com uma liberação dos cassinos para além dos cassinos) não tem ambiente para ser aprovada no Brasil, mas os cassinos integrados a resorts são uma discussão inevitável, 95% dos países desenvolvidos já permitem isso e o Brasil não será diferente”, disse.

Visto eletrônico

O ministro afirmou que é “grande” a possibilidade de o governo adotar o visto eletrônico para turistas da China e da Índia, numa tentativa de aumentar o interesse de chineses e indianos em visitar o Brasil. Segundo ele, a proposta conta com a “simpatia” do presidente Jair Bolsonaro e do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

“Já iniciamos conversa com o ministro Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, e há uma possibilidade grande de termos visto eletrônico para esses dois países, China e Índia”, disse o ministro, durante participação em evento do setor em São Paulo, organizado pela editora Panrotas. Apesar da conversa ainda estar em estágio embrionário, de acordo com ele, a medida deve ser colocada em prática já este ano.

O ministro lembrou que Estados Unidos, Austrália, Canadá e Japão, quando passaram a ter direito ao visto eletrônico, antes da isenção de visto, registraram um aumento de 35% nos pedidos em 2018, resultando em uma injeção de US$ 1 bilhão na economia brasileira.

O ministro evitou estimar um impacto da adoção de vistos eletrônicos para China e Índia, mas disse que, no caso da isenção para EUA, Austrália, Canadá e Japão, a injeção poderia chegar a “US$ 2 bilhões ou 3 bilhões”.

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