Mínimo em junho deveria ter sido R$ 1.129, diz Dieese

Cálculos feitos pelos economistas do Dieese com base no preço da cesta básica de Porto Alegre, a mais cara do País no mês de junho (R$ 134,41), mostram que o salário mínimo recebido pelo trabalhador no mês passado deveria ter sido de R$ 1.129,18.

Este valor, segundo os técnicos do Dieese, seria o mínimo necessário para um trabalhador suprir as necessidades de sua família, de dois adultos e duas crianças: moradia, educação, saúde, transporte, vestuário, higiene, lazer e previdência.

O mínimo estipulado pelo Dieese equivale a 5,6 vezes o valor vigente hoje, de R$ 200,00.

A predominância de alta nos preços da cesta básica em junho fez com que a jornada média necessária para o trabalhador que ganha o salário mínimo aumentasse. Em maio, a jornada era de 126 horas e 33 minutos. No mês passado a jornada subiu para 128 horas e 37 minutos.

O mesmo raciocínio vale para o salário mínimo líquido ? já descontado a parcela da Previdência Social. Neste caso, na média das 16 capitais, a compra da cesta comprometeu, em junho, 63,30% do salário mínimo líquido contra 62,29% em maio.

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