Minas Gerais investiga suspeita de morte de macaco por febre amarela

Técnicos das Gerências de Vigilância Ambiental e de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES) vão investigar a morte de um mico no município de Cabeceira Grande, na região Noroeste do Estado, que pode ter sido vítima de febre amarela. As equipes de epidemiologia e de zoonoses da Gerência Regional de Saúde (GRS) de Unaí irão acompanhar a situação a partir de hoje

Outra medida adotada pelo governo mineiro será alertar os municípios sob jurisdição da GRS de Unaí sobre a importância da vacinação contra a febre amarela, bem como para orientar a realização de uma intensificação da vacinal. Para isso, o gerente de Vigilância Ambiental (GVA), Francisco Lemos, e a coordenadora de Imunização, Tânia Brant, vão para Unaí nesta quinta-feira.

Segundo informações do site do governo do Estado, as cidades serão orientadas também sobre a vigilância de primatas não humanos e sobre a necessidade de informar as autoridades no caso de óbitos dos animais. Outra providência da equipe de entomologia da GVA será investigar se existem na região mosquitos dos gêneros haemagogus ou sabethes, transmissores da febre amarela silvestre.

O governo de Minas Gerais ressalta que ainda não há confirmação de que a morte ocorreu devido à doença, mas que nesses casos de mortes de primatas não humanos são desencadeadas ações para investigar a causa. A confirmação depende do resultado de exames realizados a partir da análise das vísceras do animal, que vai ser realizado no Instituto Evandro Chagas, no Pará, referência nacional em febre amarela.

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