O sargento do Exército Ivanildo Ulisses Gervásio, que confessou ter atirado “acidentalmente” em um estudante de 19 anos logo depois da Parada Gay de Copacabana, zona sul do Rio, será indiciado por tentativa de homicídio duplamente qualificado.

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Segundo o delegado Fernando Veloso, titular da 14ª Delegacia de Polícia, mesmo que o disparo tenha sido acidental, o sargento assumiu o risco de produzir o resultado ao manipular a arma no local.

A participação do autor do tiro não foi detectada imediatamente pelo Exército, pois o acusado teria tentado ocultar o crime, repondo a cápsula que havia sido disparada.

O inquérito da Polícia Civil será concluído na semana que vem. Segundo Veloso, falta ainda apontar se o tiro realmente foi acidental ou proposital com caráter homofóbico.

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Anteontem, em conversa informal com a polícia, o sargento disse que estava apenas manuseando a arma para intimidar o jovem. Hoje, o delegado tentou ouvir o sargento, mas o militar decidiu que falará apenas em juízo. O sargento está preso por determinação do Exército.