Metrô-SP confirma evacuações de trem na Linha Azul

O gerente de Operações do Metrô-SP, Milton Gióia, informou que realmente houve duas evacuações de trem nesta manhã na Linha 1 – Azul. A primeira, por volta das 6h47, nas proximidades da estação Paraíso, quando a composição deixava a plataforma e sofreu uma avaria. Segundo ele, um vagão ainda ficou na plataforma, mas os outros cinco permaneceram retidos no túnel, obrigando a retirada dos passageiros. Gióia negou, contudo, versões que davam conta que passageiros andaram pelos trilhos do Metrô. "A linha é energizada, ou seja, quem deliberadamente avança pelos trilhos ou morre atropelado por um trem ou morre eletrocutado. As pessoas foram retiradas dos vagões e fizeram a caminhada de volta à estação Paraíso pela passarela de emergência", explicou.

"O local é razoavelmente iluminado e em nenhum momento houve pânico ou qualquer outro tipo de problema. Atualmente, nós contamos com a ajuda do nosso usuário. Um funcionário foi iluminando na frente da fila indiana que se formou, pois o corredor é estreito, e outro foi atrás, fechando. A caminhada foi lenta exatamente para proteção dos próprios passageiros", falou.

A outra evacuação ocorreu momentos depois num trem que também seguia em direção ao Jabaquara e estava na altura da estação São Bento, na região central da cidade, mas não foi informado se houve algum defeito. Também nesse caso, foram adotados os procedimentos buscando assegurar a integridade dos usuários. O gerente de Operações do Metrô declarou que evacuações sempre são adotadas quando passageiros ficam retidos nos trens que sofrem problemas técnicos e não há outra alternativa para as pessoas. Nas duas operações, Gióia assegurou que não houve feridos e ninguém chegou a passar mal.

Sobre o problema técnico verificado na composição que saía da estação Paraíso, Milton Gióia disse que o caso aconteceu às 6h47 e que a situação foi normalizada às 8h45. Segundo ele, não está confirmado que o trem sofreu problema de tração. A avaria está sendo analisada pelos engenheiros do Metrô e no decorrer do dia ou amanhã a empresa deve informar o que, na realidade, ocorreu.

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