Lula fará crítica à intransigência dos ricos

Com exceção da chuva, tudo correu como o planejado no primeiro dia da visita do presidente Lula ao Reino Unido, que foi marcado por uma agenda de compromissos determinada pelo rigoroso cerimonial da rainha Elizabeth II.

Afastando os temores de muitos diplomatas do próprio Itamaraty, Lula e sua comitiva cumpriram com uma pontualidade britânica seus compromissos, que giraram em torno do Palácio de Buckingham e incluíram uma visita a Abadia de Westminster, onde o presidente colocou uma coroa de flores no túmulo do soldado desconhecido.

Diplomatas britânicos lamentaram apenas a forte chuva que caiu todo o dia sobre Londres, interrompendo uma pequena e rara temporada de vários dias ensolarados. "Se o céu estivesse azul, tudo teria sido perfeito", disse um diplomata britânico. Nem mesmo as pequenas manifestações de protesto contra o presidente brasileiro foram capazes de atrapalhar o bom humor que dominou o primeiro dia da visita.

A partir de hoje, a agenda de Lula se voltará mais para o lado econômico e político. Além de visitar o parlamento britânico, ele participará de um seminário sobre a economia brasileira que deverá reunir mais de 300 investidores.

Mas a agenda deverá também ter também um momento de desconcentração, quando o presidente visitar a exposição sobre a "Tropicália" no centro de artes Barbican. No local, ele manterá contato com representantes da imensa comunidade brasileira no Reino Unido, que segundo estimativas extra-oficiais, está próxima das 200 mil pessoas.

Voltar ao topo