Líder tucano quer punição para Tasso Jereissati

Brasília

  – O coordenador do programa econômico do PSDB, Luiz Paulo Vellozo Lucas, defendeu ontem a convocação da Comissão de Ética do partido para examinar a dissidência do ex-governador do Ceará Tasso Jereissati, que decidiu não mais se engajar na campanha para a sucessão presidencial. Para Vellozo Lucas, o caso é grave e cabe punição.

O coordenador do programa do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, não escondeu a frustração com a decisão de Tasso, que se licenciou do governo para disputar uma vaga ao Senado. Embora a cúpula do partido tenha preferido não fazer muitos comentários sobre o assunto, para evitar que o tema ganhasse muito espaço na campanha, prejudicando a candidatura de Serra, Vellozo Lucas disse que nunca tinha visto um governador não apoiar o candidato do seu próprio partido: “Nunca vi algo assim numa campanha. O governador do partido não apoiar o candidato à Presidência desse partido. É um fato muito grave”.

O tucano fez a afirmação ao chegar ontem de ao Ministério do Planejamento, onde participou de uma reunião com o ministro Guilherme Dias. Os assessores econômicos de presidenciáveis foram chamados para discutir os estudos em andamento sobre o Plano Plurianual de 2003 a 2007. “Viemos conhecer os números do governo para o próximo ano, e não só discutir o PPA de 2004 a 2007”, disse. Em Fortaleza, Ciro Gomes tentou minimizar o apoio que recebeu de Tasso.

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