Líder do governo no Senado reconhece que alíquota atual da CPMF é alta

Brasília – O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), reconheceu nesta terça-feira (23) que a alíquota de 0,38% da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) é elevada para a atual conjuntura do país.

O imposto é cobrada sobre toda movimentação bancária. "É uma alíquota considerada alta para a conjuntura econômica e financeira que estamos vivendo".

Apesar disso, ele afirmou que não há "qualquer posição fechada" a respeito de um calendário de redução progressiva da alíquota do imposto.

Esse é um dos pontos que sendo analisado pela base aliada, no conjunto de medidas compensatórias para aprovar, até o fim do ano, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prorroga a cobrança da CPMF até 2011. A PEC tramita no Senado Federal.

Jucá ressaltou que a previsão de arrecadar R$ 40 bilhões com a CPMF, em 2008, consta da proposta orçamentária que já está no Congresso Nacional.

Segundo ele, a área econômica tem estudado os impactos sobre o país com a diminuição de receitas. "Sem dúvida há espaço para a desoneração, e esta posição do governo vai ao encontro dos pleitos do Senado. É claro que o governo não pode abrir mão de muita receita".

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