Justiça paulista condena 3 por morte de casal

São Paulo (AE) – Foi lido na madrugada de ontem, pela juíza Lena Cotrim Bizarro, o veredicto do julgamento de três dos cinco acusados pelo assassinato de Felipe Caffé e Liana Friedenbach – casal de namorados seqüestrado e morto em novembro de 2003 na cidade de Embu-Guaçu, na Grande São Paulo. Por sete votos a zero, os réus foram considerados culpados pelo júri composto por seis homens e uma mulher. A sentença foi lida na Câmara Municipal da cidade, onde ocorreu a sessão de julgamento.

Agnaldo Pires, conhecido como ?O Velho?, foi condenado a 47 anos e 3 meses de prisão. Antônio Caitano da Silva, o ?Tonho?, pegou 124 anos de pena. Antônio Matias, o ?Nojento?, foi condenado a 6 anos de reclusão. Pelo Código Penal Brasileiro, cada um dos acusados não pode ficar mais do que 30 anos na cadeia.

O quarto acusado, conhecido como ?Champinha?, não responde ao processo pois na época do crime tinha 16 anos e está há 3 anos na Fundação Estadual para o Bem-Estar do Menor (Febem), da qual deve sair ainda neste ano. ?Champinha? teria sido o responsável pelos golpes à faca contra Liana. O quinto envolvido no seqüestro e morte do casal é Paulo César da Silva Marques, autor do tiro contra a nuca de Felipe. O advogado de Marques recorreu e conseguiu adiar o julgamento de seu cliente para uma data ainda não definida.

Liana e Felipe acampavam em um sítio, quando foram seqüestrados. Felipe Caffé, com 19 anos na época, foi dois dias depois com um tiro na nuca. Liana, com 16, foi violentada por todos os réus e pelo adolescente e morta a facadas cinco dias após o seqüestro. 

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