Justiça nega liminar à viúva da Mega-Sena

Rio (AE) – Suspeita de participação no assassinato do ganhador da Mega-Sena Renné Senna, sua viúva, Adriana Almeida, teve negada pela Justiça o pedido de liminar no habeas corpus em que pedia sua libertação. Ela está presa desde terça-feira, por decisão da juíza Renata Gil de Alcântara Videira, da 2.ª Vara de Justiça de Rio Bonito, que também mandou prender quatro ex-seguranças de Renné e a mulher de um deles. Todos são suspeitos de envolvimento no crime.

A liminar foi negada pela desembargadora Maria Raimunda Teixeira de Azevedo, da 8.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. ?Isso é um sinal de que o Judiciário está satisfeito com as provas já apresentadas pela polícia contra Adriana?, diz o advogado Marcus Rangoni, que representa Renata Almeida, filha da vítima.

O defensor da viúva, Alexandre Dumans, discordou da interpretação. Dumans enfatizou que ?o que foi negado foi só a liminar, o habeas corpus ainda será julgado?. De acordo com ele, a desembargadora queria mais informações para a decisão e por isso negou a liminar. ?Não há necessidade nenhuma de prisão cautelar. Isso é uma antecipação de pena?, protestou.

Dumans disse que a prisão sexta-feira de Anderson Silva de Souza, ex- segurança do milionário assassinado que, ao se apresentar à Justiça para cumprir o mandado de prisão expedido pela juíza de Rio Bonito, foi preso em flagrante, acusado de apresentar uma carteira falsa de perito judicial, não influi na situação da viúva. ?Não tem relação nenhuma?, disse. Ele negou também que Souza fosse amante de Adriana. ?

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