Justiça mantém casal Garotinho inelegível

O plenário do Tribunal Regional Eleitoral manteve a inelegibilidade dos ex-governadores Rosinha e Anthony Garotinho (PMDB). Na quinta-feira foram julgados dois recursos impetrados pelos advogados do casal de políticos, ambos rejeitados pelos magistrados. Também ficou mantida a cassação do deputado federal Geraldo Pudim (PMDB-RJ) e a perda dos direitos políticos do ex-presidente da Fundação Departamento de Estradas e Rodagem Henrique Alberto dos Santos Ribeiro.

Ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral. Em 9 de julho o TRE determinou as punições. Pelo entendimento dos juízes, Garotinho prometeu asfaltar ruas em Sapucaia, região Centro-Sul do Estado, em troca de apoio político para a eleição de Pudim. A então governadora determinou que as obras fossem realizadas.

Os advogados dos políticos levantaram a suspeição do juiz Márcio Mendes Costa, relator do processo. O escritório de advocacia de Costa defende em um processo contra a Petrobrás a prefeitura de Niterói, administrada pelo petista Godofredo Pinto. Para Garotinho, o juiz deveria ter se declarado impedido, já que o ex-governador é "inimigo ferrenho" do PT. Os magistrados rejeitaram a tese por quatro votos a um. No outro recurso, os advogados consideraram que os magistrados se contradisseram durante a sustentação oral dos votos, na sessão que determinou a cassação. Esse recurso foi negado por unanimidade.

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