O processo envolvendo a morte do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, ocorrida em novembro do ano passado em Ribeirão Preto (SP), começa a ser analisado pela Justiça na próxima semana. As primeiras testemunhas a serem ouvidas são de defesa e devem depor na próxima terça-feira, 5, em São Joaquim da Barra (SP), terra da família da mãe da criança, Natália Ponte.

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Também serão ouvidas testemunhas de acusação e ao todo 20 pessoas devem depor até setembro. O promotor Marcos Túlio Nicolino diz não acreditar no surgimento de novas provas durante esta fase do processo. Ele diz estar convicto de que Guilherme Longo -o padrasto, matou o menino Joaquim, enquanto que Natália foi omissa por não ter retirado o filho do convívio com o parceiro.

A data do depoimento de Natália, que está em liberdade, não foi divulgada, mas ela vai depor em Ribeirão Preto. Ela conseguiu um habeas corpus em janeiro e reside com a família em São Joaquim da Barra. Já Guilherme Longo está preso no complexo de Tremembé (SP). Os dois negam qualquer envolvimento na morte do menino.

Sumiço

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Joaquim Ponte Marques foi achado morto no Rio Pardo, em Barretos (SP), dez dias após sumir de sua casa em Ribeirão Preto. O garoto tinha diabetes e o padrasto é acusado de tê-lo matado com uma dose exagerada de insulina, vindo em seguida a jogar o corpo em um córrego que deságua no rio.