Três estudantes de escolas particulares de Aracaju ganharam, por decisão da Justiça Federal, o direito de se matricularem no curso de Medicina da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Eles haviam ingressado com uma ação por se sentirem prejudicados com o sistema de cotas, que os classificou como excedentes.

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O advogado dos estudantes, Rodolfo Santana de Siqueira, disse que a decisão da Justiça determina que a UFS faça a matrícula de todos os vestibulandos que se sentirem prejudicados com o sistema de cotas. O advogado disse, ainda, que há tempo para outros candidatos recorrerem à Justiça. “A matrícula por ordem judicial pode ser feita a qualquer tempo.”

A procuradoria da UFS vai ajuizar um agravo de instrumento perante o Tribunal Regional Federal da 5ª Região pedindo a suspensão da decisão da juíza da 1ª Vara Federal, Telma Maria Santos. O pró-reitor de graduação da UFS, professor Sandro Holanda, explicou que as liminares concedidas pela Justiça Federal não afetam a lista de excedentes que será publicada no site www.ufs.br.

O número exato de alunos que se inscreveram no sistema de cotas, mas não conseguiram comprovar o requisito de ter estudado em escola pública, também será divulgado hoje. Não haverá, segundo a UFS, uma nova chance para quem perder a matrícula, já que as aulas começam no dia 8 de março.

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