Rio de Janeiro – Uma semana após o episódio de agressão física à empregada doméstica Sirley Dias de Carvalho Pinto, de 32 anos, outro grupo de jovens de classe média atacou um salva-vidas depois de deixarem boate na zona sul do Rio de Janeiro.

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Na madrugada do dia 23 de junho, Shirley foi espancada em um ponto de ônibus na Barra da Tijuca por um grupo de jovens que justificou o crime alegando ter pensado que a jovem  era um prostituta.

Segundo a polícia, quatro jovens foram presos na madrugada deste domingo (1º), acusados de causar dano ao patrimônio público e lesão corporal. Eles saíram de uma boate em Copacabana e quebraram diversas lixeiras pelas ruas.

Um pedaço de uma das lixeiras danificadas atingiu o salva-vidas Gisvaldo Soares de Macedo, de 24 anos, que estava em um ponto de ônibus, junto com sua namorada. Ao reclamar da agressão, o salva-vidas, que trabalha em um flat em Copacabana, acabou sendo agredido pelo grupo.

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Uma viatura do 19º batalhão policial que passava pelo local flagrou o ataque e levou os rapazes para a 14ª delegacia, no Leblon, onde prestaram depoimento. Um quinto rapaz, que também teria participado, conseguiu fugir.A vítima sofreu um corte no joelho e está com um hematoma no olho esquerdo.

De acordo com o inspetor Antônio Augusto, da Polícia Civil, os rapazes – todos com 18 anos de idade – pagaram fiança de R$ 2 mil cada um e foram liberados. O inspetor explicou que a legislação prevê essa possibilidade no caso dos dois crimes.

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No caso da agressão à empregada doméstica, os acusados permanecem presos porque foram indiciados, além de espancamento, pelo roubo da bolsa de Sirley. Eles também estão sendo investigados por envolvimento em outros crimes.