Jobim diz que Forças Armadas só serão reequipadas após plano

Em cerimônia de apresentação de sete novos oficiais-generais promovidos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, avisou aos militares que o processo de reequipamento das Forças Armadas só será desencadeado depois de concluído e aprovado o plano estratégico de defesa nacional, em setembro do ano que vem. "Acredito que após a aprovação do plano estratégico de defesa nacional poderemos, finalmente conseguir o aparelhamento tão desejado pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica", disse Jobim em discurso. Ele reiterou que "é preciso inserir a questão da defesa na agenda nacional" e defendeu que o desenvolvimento das Forças Armadas seja aliado ao desenvolvimento econômico e tecnológico do País.

Apesar da previsão de longo prazo para o início do tão desejado reaparelhamento das três forças, o ministro da Defesa informou aos militares, ainda no discurso, que "o presidente da República tem plena consciência das enormes dificuldades que os oficiais promovidos irão encontrar no exercício das suas funções". E lembrou que, por isso mesmo, "tem tratado da situação orçamentária das Forças Armadas".

Ele tem repetido que, para 2008, já conseguiu elevar o orçamento da Força de R$ 6 bilhões para R$ 9 bilhões e que este valor ainda poderá ser elevado para R$ 10 bilhões, a serem empregados em custeio e investimentos. "O governo tem um sério compromisso com os militares. As Forças Armadas, além dos papéis constitucionais, tem contribuído com o PAC (programa de aceleração do crescimento)", declarou o ministro, ao citar as obras de engenharia que estão a cargo do Exército.

Estudos

Ao se referir ao plano estratégico, o ministro lembrou que os estudos estão sendo realizados para que se defina de que tipo de Forças Armadas o País precisa. O reequipamento, segundo ele, será definido para atender a estes objetivos. "O presidente da República e o Ministério da Defesa querem nossas Forças Armadas orgulhosas dos armamentos, tudo para servir o País", observou Jobim. "Queremos militares altivos, equipados, treinados e motivados profissionalmente.

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