Flávia Gracie, a irmã do lutador de jiu-jítsu Ryan Gracie, morto ontem, disse que vai processar o médico Sabino Ferreira de Farias Neto que deu assistência a Ryan, logo depois de ser preso na sexta-feira. Ela acusa o psiquiatra de dar um "coquetel de tarja preta" para o irmão. Flávia disse ter pago R$ 5 mil ao médico para que ele fizesse um laudo para atestar a dependência química do lutador, a fim de que o irmão fosse internado em um hospital para tratamento.
"Ele não era um preso, era um doente, precisava de tratamento. A polícia errou ao deixá-lo ficar na cela. O médico encheu o Ryan de remédios alegando que ele não daria problema dentro da delegacia, porque ia sofrer abstinência", disse ela, durante o velório que acontece desde a madrugada, no cemitério São João Batista, em Botafogo, na zona sul do Rio.