Um integrante da ONG carioca AfroReggae foi morto na madrugada de hoje em frente de sua casa em Realengo, bairro da zona oeste do Rio. A polícia suspeita que Rafael Gonçalves Victorio, 29, foi vítima de uma execução.

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“Não descartamos outras possibilidades, mas trabalhamos com a hipótese de execução. A linha de investigação sinaliza isso”, informou à reportagem o titular da Delegacia de Homicídios, Rivaldo Barbosa.

Victorio foi traficante da Vila Vintém, favela situada entre os bairros de Realengo e Padre Miguel, e fazia parte da facção ADA (Amigos dos Amigos). Chegou a ser preso e, depois disso, acabou sendo convidado a trabalhar no AfroReggae, ONG conhecida por criar chances no mercado de trabalho para ex-criminosos, além de investir em projetos sociais e culturais nas favelas cariocas.

“Ele estava há nove meses no AfroReggae”, diz José Júnior, coordenador da ONG. “Rafael foi executado quando chegava em casa.”

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No AfroReggae, Rafael participava do projeto Comandos, que promovia palestras pelo Brasil com a participação de ex-integrantes de grupos armados do Rio. Na última quarta, à convite da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), ele esteve em Brasília acompanhado por outros cinco colegas do AfroReggae em uma apresentação no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília.

Alemão

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Policiais da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Fazendinha, no Complexo do Alemão, no Rio, aprenderam hoje um fuzil 7.62 e mais de 200 munições de grosso calibre (7.62; 12; 5.56 e 45).

O fuzil foi encontrado após policiais trocarem tiros com traficantes em uma mata no Morro do Alemão, informou a Polícia Militar.

Além do fuzil e das munições, os policiais apreenderam seis bombas de fabricação caseira, dois rádios transmissores e uma luneta para fixar em fuzil.

O tiroteio começou por volta das 7h da manhã. Nenhum dos criminosos foi preso, de acordo com a Polícia Militar.