A Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro confirmou hoje que o inquérito a respeito do atropelamento do músico Rafael Mascarenhas concluiu que Roberto Bussamra, pai do motorista na hora do acidente Rafael Bussamra, praticou corrupção ativa. O Inquérito Policial Militar (IPM) também apontou que o sargento Marcelo Leal e o cabo Marcelo Bigon praticaram corrupção passiva. Roberto acusou os dois agentes exigirem propina para liberar seu filho momentos depois do jovem ser atropelado.

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Rafael Mascarenhas andava de skate no Túnel Acústico, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro – que estava interditado para carros -, quando foi atingido, no dia 20 de julho. Ele chegou a ser levado ao hospital municipal Miguel Couto, mas não resistiu aos ferimentos. Uma testemunha disse à polícia que dois carros trafegavam em alta velocidade pelo túnel antes do acidente.

De acordo com a defesa dos Bussamra, pai e filho foram coagidos pelos policiais a pagar propina de R$ 10 mil para desfazer a cena do acidente e liberar o atropelador. O empresário teria pago apenas uma parte, porque logo depois soube, por meio de um telefonema, que a vítima era filho da atriz Cissa Guimarães e do saxofonista Raul Mascarenhas.

A conclusão do IPM foi publicada no boletim interno da corporação de hoje. Os agentes vão ser submetidos ao conselho de disciplina e podem ser expulsos da PM.

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