Gripe A já matou 28 pessoas na capital paulista em 2013

A vacinação contra a gripe no Estado de São Paulo termina nesta sexta-feira, 17. A capital paulista, no entanto, vai prolongar o período de imunização por mais duas semanas. Na cidade, 28 pessoas morreram até hoje, em decorrência da gripe A (H1N1), também conhecida como gripe suína, desde o começo deste ano. O número representa 60,8% dos 46 óbitos registrados em todo o Estado até terça-feira, 14. Além das mortes, a capital apresenta 252 casos confirmados de gripe A de 1º de janeiro até esta sexta-feira. Em todo o ano passado, foram registradas apenas 48 notificações do vírus influenza A (H1N1), com nove óbitos.

O balanço estadual revela que 1.667 pessoas já tiveram gripe A em São Paulo em 2013. A Secretaria da Saúde do Estado explica que somente os casos em estágio grave da doença, como a Síndrome Respiratória Aguda, entram para os dados. Em 2009, quando houve surto de gripe suína no Brasil, 600 mortes e aproximadamente 12 mil casos graves foram registrados só no Estado paulista.

A meta da campanha de vacinação contra a gripe em São Paulo é imunizar 2,5 milhões de pessoas na cidade. Esse número equivale a 80% do público-alvo: idosos com mais de 60 anos, crianças de 6 meses a dois anos de idade, mulheres grávidas ou que deram à luz nos últimos 45 dias, doentes crônicos, indígenas, profissionais da saúde e presos. Das 28 pessoas que morreram na capital, 19 pertenciam a um desses grupos de risco.

Até o último balanço da Secretaria Municipal de Saúde, 1,8 milhões de doses foram aplicadas na capital. A pasta informou que as vacinas ficam disponíveis até o dia 29 maio em todas as Unidade Básica de Saúde (UBS) da cidade.

De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas da gripe A (H1N1) são os mesmos da gripe comum: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza . Nos casos graves da doença, a pessoa apresenta febre acima de 38ºC, tosse e dificuldade respiratória. A principal forma de transmissão da gripe suína acontece pelo ar (por meio da tosse ou do espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas) e o seu diagnóstico é comprovado por meio de exame laboratorial. Além de medidas de higiene, uma forma de prevenção contra doença é tomar a vacina.

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