Governo vai investir mais em utilidade pública

O Governo terá custos menores nas agências e veículos de comunicação (rádios, TV, jornais, etc.) sempre que fizer propaganda de utilidade pública, como por exemplo, orientar à população sobre os cuidados para se prevenir do mosquito da dengue, o uso da camisinha como meio de se proteger do vírus do HIV. O tratamento e os preços diferenciados serão viabilizados a partir de amanhã, quando o presidente Fernando Henrique Cardoso, e o secretário de Comunicação do Governo, Roberto Vieira, e o presidente do Conselho Executivo das Normas-Padrão da Atividade Publicitária (CENP), assinam acordo sobre a publicidade de utilidade pública.

Pelo acordo, para efeitos de custos nas agências e na execução orçamentária do Governo, a publicidade oficial será classificada em quatro tipos, sendo a Legal (editais), Mercadológica (das empresas estatais que disputam espaço no mercado da iniciativa privada, como Banco do Brasil), a Institucional (prestação de contas) e a de utilidade pública, que pode ajudar no comportamento das pessoas, como a do Dia Nacional da Família na Escola.

“A população vai perceber de imediato a diferença e, também de imediato, vai ter ganhos com a publicidade de utilidade pública”, avalia o secretário. Os custos menores no mercado publicitário, disse Vieira, permitirão que o Governo invista mais em publicidade de utilidade pública.

Para essa nova etapa de comunicação com a população, Roberto Vieira informou que a Secretaria, em convênio com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap), criará um programa continuado de aperfeiçoamento profissional em Comunicação de Governo. O primeiro passo foi dado hoje com palestra do diretor do Serviço de Informação e Comunicação do governo britânico, Mike Grannat, a todos os chefes de assessorias de Comunicação Social do Governo Federal.

Roberto Vieira pretende que assessores brasileiros façam um curso no Serviço britânico que, segundo ele, tem tradição de mais de 50 anos.  (ABr)

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