Garotinho descarta candidato a vice do PL

São Paulo (AE) – O pré-candidato a presidente Anthony Garotinho (PSB) descartou ontem que o candidato a vice-presidente da chapa será do PL. “O PL vai liberar (nos Estados) o apoio; então, não pode ter candidato a vice”, afirmou. Segundo um entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), as alianças nacionais terão de ser seguidas nos Estados.

Garotinho afirmou que tem o apoio dos liberais em 16 unidades da federação. “Recebemos ontem o apoio formal de 16 diretórios do PL. Tenho maioria, porém há dois entraves, que são Minas Gerais e São Paulo”, disse. De Minas Gerais, vem um dos candidatos a vice-presidente cobiçados pelo presidente de honra do PT, Luiz Inácio Lula da Silva: o senador José Alencar (PL-MG).

Como o PL abrirá nos Estados o apoio a qualquer candidatura, como afirma o pré-candidato do PSB a presidente, o PT também fica sem essa possibilidade. “Não quero a cisão no partido dele (PL). O que ficou decidido no encontro de ontem é que vão liberar o apoio”, afirmou Garotinho, numa reunião com dirigentes de grandes empresas, na sede da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib), em São Paulo.

Reunião

O diretório nacional do PSB se reúne hoje, em Brasília, para discutir o nome do pré-candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pelo ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PSB). Entre os cotados, está a prefeita de Natal, Wilma Maia (PSB), pré-candidata a governador, e dos deputados federais João Leite (MG) e Luíza Erundina (SP).

Da reunião, deverão participar o presidente do PSB, ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes (PE); o governador de Alagoas, Ronaldo Lessa, e mais 60 integrantes do diretório nacional. O PSB quer definir o nome do pré-candidato a vice até a semana que vem.

Posteriormente, entre os dias 8 e 10 de junho, o partido realizará, no Rio de Janeiro, um congresso nacional em que serão referendados os nomes de Garotinho e de seu vice. No entanto, o ex-governador do Rio sofre resistências internas no próprio PSB para manutenção de sua candidatura, pois há Estados em que o partido somente tem chances de eleger candidatos se coligado com o PT.

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