Freios de bonde passaram por manutenção em setembro

A EFCJ (Estrada de Ferro Campos do Jordão) informou que a última manutenção no sistema de freios do bondinho que descarrilou no interior de São Paulo foi feita no dia 18 de setembro.

O bonde descarrilou no último sábado entre as cidades de Pindamonhangaba e Campos do Jordão, no interior de São Paulo. Ao todo, três pessoas morreram e 41 ficaram feridas.

Segundo a companhia, todas as manutenções são feitas periodicamente e “os investimentos em execução são da ordem de R$ 3,3 milhões para obras de contenção de encostas e modernização das vias”. A empresa ainda teria investido, entre 2011 e 2012, R$ 14 milhões na compra de máquinas e equipamentos, novos trens e obras de infraestrutura.

A Polícia Civil já solicitou hoje os laudos de manutenção e dos trilhos da linha férrea. As causas do acidente ainda são desconhecidas. Há duas investigações em curso: inquérito na delegacia de Pindamonhangaba e sindicância na Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado.

A EFCJ também iniciou sindicância para verificar as causas e responsabilidade do acidente. O laudo, que será feito por técnicos da empresa e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), deverá ficar pronto em 30 dias.

O acidente ocorreu por volta das 18h30 de anteontem, na quase centenária Estrada de Ferro Campos do Jordão. O bondinho deixou Campos do Jordão rumo a Pindamonhangaba e, sob garoa, descarrilou, arrastou-se por um barranco e só parou após bater num poste da rede elétrica da linha.

O bondinho deixou Campos do Jordão, cidade turística no alto da Serra da Mantiqueira, rumo a Pindamonhangaba e, sob garoa, descarrilou, arrastou-se por um barranco e só parou após bater num poste da rede elétrica da linha.
A colisão no poste arrebentou parte da rede elétrica. Presas debaixo dos bancos, com o bondinho levemente tombado para a esquerda, vítimas receberam choques.

O laudo pericial solicitado pela polícia deve sair em 30 dias. Passageiros e tripulantes também serão ouvidos. Em nota, a empresa diz que “lamenta profundamente o ocorrido e está prestando toda a assistência às vítimas e a seus familiares”. Segundo ela, não existe lei que obrigue a instalação de cinto em trens de passeio.

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