Fraude em exame da Abin tem 21 indiciados

A Justiça Federal abriu processo contra 21 pessoas por fraude em um concurso público realizado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em 2008. O processo é o terceiro da Operação Tormenta, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em agosto contra uma quadrilha que há anos fraudava diferentes concursos públicos.

Outras duas denúncias do Ministério Público Federal (MPF) relacionadas à operação se tornaram processos e correspondem à fraude na segunda fase do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) realizado em 28 de fevereiro de 2010 e à fraude no concurso de agente da PF, em 13 de setembro de 2009. A atual denúncia se refere ao concurso para os cargos de oficial e agente de inteligência da Abin, em 12 de outubro de 2008.

O mesmo grupo é responsável pelas três fraudes e por isso alguns réus desse processo já estão presos, como o advogado Antonio Di Luca e o policial rodoviário federal Maurício Toshikatsu Iyda. Já a mulher de Di Luca, a psicopedagoga Mirtes Ferreira dos Santos, é acusada de liderar a quadrilha junto com o marido e teve a prisão decretada nos outros dois processos.

No processo da Abin, a PF pediu a prisão de outro policial rodoviário federal, Renato Maia Sciarretta. A Justiça determinou ainda que a oficial de inteligência da Abin Fernanda Leal Dias Mongon – uma das sete pessoas que receberam o gabarito da prova furtada – fosse afastada do cargo. Outras cinco pessoas responderão a processo por participação na fraude do exame.

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