“Força Nacional não fere os estados”, afirma secretário

Brasília

– O secretário nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa, aproveitou a formatura da primeira turma da Força Nacional para responder aos críticos da proposta do governo federal de criar a guarda, destinada a atender emergências em todo o País. Na quinta-feira, a governadora do Rio, Rosinha Matheus, atacou a idéia, dizendo ser uma falta de respeito ao federalismo que lembra a Alemanha nazista. Corrêa disse que, apesar das críticas, o governo vai seguir adiante na tarefa de formar a força. Para ele, o projeto não fere a autonomia dos estados e é necessário porque o crime não tem limites territoriais.

“Vamos levar adiante essa política, sem arranhar a autonomia dos estados. Pelo contrário, esse é um projeto de integração. Vamos cumprir nossa missão, a despeito das críticas”, afirmou Corrêa, que se emocionou enquanto assistia à exibição dos policiais. Segundo ele, há crises no Brasil inteiro na área de segurança pública e que, muitas vezes, os estados têm dificuldade de enfrentar sozinhos. O secretário disse ainda que, apesar de Rosinha não ceder policiais para a tropa, a Força Nacional atenderá o Rio se necessário. Nesta primeira turma, foram formados 258 policiais de 24 estados e do Distrito Federal. Na segunda-feira, um novo grupo já começa a ser treinado na Academia Nacional de Polícia, em Brasília.

Voltar ao topo