Florianopólis vive um dia de cão, sem luz e sem água

Florianópolis – O blecaute iniciado anteontem, com um acidente na ponte Colombo Sales, causou um verdadeiro tormento para mais de 300 mil moradores de Florianópolis que ficaram sem luz até perto da meia-noite de ontem. Depois de mais de 26 horas sem energia elétrica, os moradores da capital catarinense enfrentaram agora a falta de água. A água já começa a faltar em todos os bairros da ilha, que tem 342 mil habitantes. A nova previsão da Celesc (Centrais Elétrica de Santa Catarina) era que a energia só comece a ser restabelecida a partir das 22h.

O bombeamento de água para os reservatórios da ilha foi interrompido com o apagão iniciado às 13h30 de quarta-feira (o abastecimento precisa de energia elétrica para ser feito) e, desde o começo da madrugada, a população só conta com o disponível nas caixas d´água. E a população deve racionar o consumo da água restante. A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) informou que, mesmo depois do restabelecimento do fornecimento de energia elétrica, o sistema de água deve demorar entre 48h e 72h para ser normalizado. Os moradores de prédios estão entre os primeiros a serem atingidos pela falta de água. A Celesc pediu ontem à Copel, do Paraná, duas equipes de técnicos em linhas de transmissão para ajudar a empresa catarinense no restabelecimento dos serviços elétricos na capital, que está sem energia elétrica.

Os reforços mandados pela Copel auxiliaram na construção das conexões entre uma linha de emergência que está sendo levantada na ponte Pedro Ivo Campos e as duas subestações (Palhoça e Ilha Centro) que recebem essa energia, repartindo-a por circuitos em tensão menor para alimentar outras subestações. A linha emergencial está sendo construída com a colaboração da Eletrosul.

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