Fiscalização de aviões deve ser “aprofundada”, diz Jobim

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta segunda-feira (5) que aguarda o resultado das investigações sobre a queda do Learjet da empresa Reali Táxi Aéreo, ontem, em São Paulo, e voltou a afirmar que vai cobrar da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mais rigor na fiscalização da manutenção das aeronaves que circulam no País. "Essa fiscalização tem de ser aprofundada na aviação comercial como um todo, mas especialmente sobre as aeronaves pequenas, como as que fazem táxi aéreo", afirmou Jobim durante visita ao Comando do 2º Distrito Naval e a Base Naval de Aratu, em Salvador.

Ainda ontem, o ministro havia determinado ao diretor da Anac Allemander Pereira Filho – que assumiu o cargo há uma semana – que fizesse uma avaliação do sistema de fiscalização, para verificar se as regras são cumpridas e se seriam necessárias normas mais rígidas no setor. O ministro disse considerar que há "muitos problemas nesse segmento (aviação comercial)".

O ministro também falou que é preciso haver uma "reestruturação da malha aérea brasileira", com mais companhias operando, para que a crescente demanda dos passageiros seja totalmente atendida. "As duas grandes do setor (TAM e Gol) já estenderam ao máximo a capacidade de atendimento", disse. Além disso, Jobim afirmou que, com a saída de Milton Zuanazzi da diretoria da Anac ele acredita que enfim o sistema aéreo brasileiro vai poder ser reestruturado como um todo. Antes, de acordo com ele, a Anac não se integrava com os demais órgãos e associações do setor.

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