Ferroeste, ligando Paraná a Mato Grosso do Sul, pode ter obras aceleradas

A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, assegurou hoje aos governadores de Santa Catarina, do Paraná e de Mato Grosso do Sul que o governo federal vai agilizar a conclusão da Ferroeste, para ligar Maracaju (MS) ao Porto de Paranaguá (PR), segundo relatos dos governadores André Puccinelli (PMDB-MS) e Roberto Requião (PMDB-PR). A obra está estimada em R$ 1,3 bilhão e prevê recursos federais e dos Estados. Os governadores tiveram encontro hoje com a ministra no Palácio do Planalto.

Até o momento, a Ferroeste tem apenas um trecho pronto de 248 quilômetros de extensão, ligando Cascavel a Guarapuava, no Paraná. De Guarapuava, parte um ramal, administrado pela América Latina Logística (ALL), para o Porto de Paranaguá, no litoral do Paraná. Os governadores querem esticar a ferrovia até Maracaju, no sudoeste de Mato Grosso do Sul, com a instalação de mais 440 quilômetros de trilhos.

A Ferroeste poderá baratear o custo de transporte de grãos produzidos no Centro-Oeste. Puccinelli ressaltou que a ferrovia diminuirá o fluxo de caminhões especialmente na BR-163, uma das principais rodovias de escoamento da produção de Mato Grosso do Sul. Ele observou que o projeto da Ferroeste prevê o entroncamento com a hidrovia Tietê-Paraná e a ligação com uma série de rodovias que ligam Mato Grosso do Sul a outros Estados do Centro-Oeste e a São Paulo.

A construção de um trecho de 130 quilômetros da Ferroeste está prevista no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), principal ação na área de infra-estrutura do governo federal. Assessores da Casa Civil disseram, segundo André Puccinelli, que a obra desse trecho, no entorno de Guarapuava (PR), poderá começar a ser executada em breve. O governador disse não ter previsão do início das obras. A Casa Civil não se pronunciou sobre o encontro dos governadores com a ministra Dilma Rousseff.

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